30 de março de 2010

O que é Globalização??

SIMPLESMENTE FANTÁSTICA A DEFINIÇÃO.

Pergunta: Qual é a mais correta definição de Globalização?

Resposta: A Morte da Princesa Diana..

Pergunta: Por quê?

Resposta: Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico canadense, que usou medicamentos americanos. E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia americana (Bill Gates) e provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos emTaiwan e um monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por chineses, através de uma conexão paraguaia
Isto é,

*GLOBALIZAÇÃO!!!*

26 de março de 2010

Rock do Envolva-se pelo Centro Cultural Oscar Niemeyer




Tenho certeza de que você vai gostar de saber desta novidade: mais uma causa do Envolva-se já tem data para se tornar realidade. Criada por Pablo Kossa, a causa que pedia a conclusão do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) conseguiu mobilizar outros agentes culturais, como Fabrício Nobre (da Monstro Discos), e outros tantos envolvidos, fundamentais para o sucesso dessa reivindicação.

Em busca de uma solução para esse problema, Pablo, Fabrício e eu fomos até o secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, para tratar de uma solução concreta para a atual situação de abandono do centro cultural. Saímos de lá com a promessa de que o CCON deve ser concluído em aproximadamente 120 dias. Tenho a certeza de que, dessa vez, não nos será entregue uma obra inacabada.

A propósito, neste sábado, 27, teremos a manifestação “Rock pelo Niemeyer”, com concentração às 14 horas na Praça Cívica. Teremos um trio elétrico com o som de dez bandas do cenário do rock alternativo goiano percorrendo todo o trajeto até o centro cultural.

Que esta causa sirva de exemplo para continuarmos com a mobilização por mais causas justas!

Confira a programação do evento
http://tweetphoto.com/15512128

Se possivel DIVULGUE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

16 de março de 2010

A pele negra de Barack Obama é apenas um disfarce


A tragédia que se abateu sobre o Haiti acabou por trazer à tona, para os olhos de todo o mundo, a situação da mais completa miséria da população haitiana e a falta de estrutura daquele pequeno país. Obviamente que não podemos apontar culpados pelo fenômeno geológico, mas pelas questões sociais, políticas e econômicas, não há dúvidas quanto aos que são responsáveis por esse permanente estágio de pobreza e miséria em que o Haiti se encontra imerso.

Foi naquele local que Cristóvão Colombo desembarcou pela primeira vez nas Américas. O território foi posteriormente dividido e então surgiram a República Dominicana e o Haiti. Com toda a sua população indígena dizimada pelos colonizadores europeus, o Haiti recebeu os negros vindos da África na condição de escravos. Foi uma das colônias mais lucrativas para a França na condição de produtores de açúcar. O Haiti foi também o primeiro país da América Latina a se tornar independente (1804) e a acabar com o sistema escravista. Mesmo os Estados Unidos, que se tornou independente antes do Haiti, em 1776, ainda manteve o escravismo até 1865, quando terminou a sua Guerra de Secessão. O levante escravista, que trouxe a independência do Haiti, derrotou de forma incontestável e humilhante o grande e poderoso exército de Napoleão Bonaparte. Derrota essa que os brancos europeus jamais iriam esquecer e muito menos perdoar. Com a derrota inquestionável e irreversível, os colonizadores começaram a temer pela possibilidade do exemplo haitiano ser seguido pelas outras colônias. Impuseram então, ao Haiti, um bloqueio comercial: ninguém podia comprar do Haiti e nem vender nada para ele (alguma semelhança com o bloqueio imposto a Cuba?). Podemos, portanto, considerar que a invasão européia, iniciada por Colombo, e a posterior colonização francesa, foram as duas primeiras desgraças que se abateram sobre aquele local que depois ficaria conhecido como Haiti.

A terceira desgraça que se abateu sobre aquele país foi a invasão dos Estados Unidos em 1915; esta selaria de vez a sua sorte. Os Estados Unidos permaneceram governando o Haiti até 1934, mas após esse período os haitianos jamais se livrariam das intromissões estadunidenses em sua política interna. Regimes despóticos e ditatoriais foram patrocinados financeira e politicamente pelo Império do Mal contra a soberania haitiana. Algumas dessas ditaduras entraram para a história como as mais violentas, sangrentas e corruptas de toda a América Latina.


O que estamos assistindo nesse momento, portanto, após essa tragédia do terremoto que deixou mais de cem mil mortos e incontáveis feridos, desabrigados e famintos é exatamente o desdobramento de tudo isso que foi colocado aqui. Basta se perguntar, por exemplo, o que foi que os Estados unidos fizeram logo após o terremoto? A resposta: enviou cerca de dez mil soldados e marines, e uma frota capitaneada por um porta-aviões nuclear; ocupou portos e aeroportos e tomou o palácio presidencial com uma tropa de paraquedistas. Ou seja, numa situação de tamanha calamidade, onde impera a fome, a sede, a falta de abrigo, o risco de epidemias, etc., os Estados Unidos armam uma operação de guerra e simplesmente ocupam o Haiti militarmente. Travestida de ajuda humanitária, as forças armadas estadunidenses mais uma vez invadem o Haiti no intuito de controlar o país. Tudo isso, claro, sem nenhum pedido ou algum tipo de comunicação a ONU. Se alguém ainda nutria alguma esperança em relação ao governo de Barack Obama no que diz respeito a uma política menos belicista, mais humanitária e pacífica, é hora de acordar para a realidade...

Em pouco mais de um ano de governo, Obama aumentou o contingente militar no Afeganistão, não retirou as tropas do Iraque (promessa de campanha), apoiou o golpe em Honduras, reativou a Quarta Frota (depois de mais de 50 anos desativada) para patrulhar a Atlântico Sul, colocou mais sete bases militares na Colômbia, ratificou e incrementou o discurso belicista contra o Irã e agora ordena essa invasão covarde, cínica e repugnante contra o país mais pobre e miserável da América Latina. Não há dúvida de que isso é a mais pura e pujante política imperialista na sua tentativa de resgatar, no discurso e na prática, a política do Big Stick (o grande porrete). O pior é ainda assistirmos a grande mídia latina americana (hipócrita e subserviente aos interesses dos Estados Unidos) declarar a todo o momento que a grande ameaça para os países da América Latina é o presidente da Venezuela, Hugo Chaves.

Com tudo isso, só nos resta concluir que quem continua no comando do governo estadunidense são aqueles que compõem o que D. Eisenhover chamou, em seu discurso de despedida da presidência em 1961, de Complexo industrial-militar. É o lobby desse complexo que decide as diretrizes da política estadunidense. Quanto a Barack Obama, infelizmente fica mais do que constatado que a sua pele negra é apenas um disfarce.
Créditos:
Renato Prata Biar; historiador e pós-graduado em filosofia; Rio de Janeiro

http://www.textolivre.com.br/component/content/article/22803-a-pele-negra-de-barack-obama-e-apenas-um-disfarce

12 de março de 2010

Para Demóstenes Torres, os negros são culpados...

Ontem, durante audiência no Supremo Tribunal Federal para discutir o sistema de cotas em universidades públicas, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) usou da palavra para destilar todo o seu profundo conhecimento sobre a história do Brasil. Quem ouviu seu discurso saiu com a impressão de que os africanos eram os principais responsáveis pelo tráfico transatlântico de escravos. Que escravas negras não foram violentadas pelos patrões brancos, afinal de contas “isso se deu de forma muito mais consensual” e “levou o Brasil a ter hoje essa magnífica configuração social” de hoje. Que no dia seguinte à sua libertação, os escravos “eram cidadão como outro qualquer, com todos os direitos políticos e o mesmo grau de elegibilidade” – mesmo sem nenhuma política de inserção aplicada. Com isso, o nobre senador deu a entender que os negros foram os reais culpados pela escravidão no Brasil. As frases foram registradas pelos jornalistas Laura Capriglione e Lucas Ferraz, da Folha de S. Paulo.

A posição do senador é compreensível, se considerarmos que o discurso feito não foi um ataque à reserva de vagas para negros e afrodescendentes e sim uma defesa da elite política e econômica que controlou a escravidão no país e que, com algumas mudanças e adaptações, desembocou em setores do seu próprio partido.

Depois me perguntam por que a proposta que confisca terras de quem usou trabalho escravo está engavetada no Congresso Nacional…

Um comentário sobre o direito dos libertados exposto pelo senador: Em meados do século 19, com o fim do tráfico transatlântico de escravos, a propriedade legal sob seres humanos estava com os dias contados. Em questão de anos, centenas de milhares de pessoas estariam livres para ocupar terras virgens – que o país tinha de sobra – e produzir para si próprios em um sistema possivelmente de campesinato. Quem trabalharia para as fazendas? Como garantir mão-de-obra após a abolição?
Vislumbrando que, mantida a estrutura fundiária do país, o final da escravidão poderia representar um colapso dos grandes produtores rurais, o governo brasileiro criou meios para garantir que poucos mantivessem acesso aos meios de produção. A Lei de Terras foi aprovada poucas semanas após a extinção do tráfico de escravos, em 1850, e criou mecanismos para a regularização fundiária. As terras devolutas passaram para as mãos do Estado, que passaria a vendê-las e não doá-las como era feito até então.

O custo da terra começou a existir, mas não era significativo para os então fazendeiros, que dispunham de recursos para a ampliação de seus domínios. Porém, era o suficiente para deixar ex-escravos e pobres de fora do processo legal. Ou seja, mantinha a força de trabalho à disposição do serviço de quem tinha dinheiro e poder.

Com o trabalho cativo, a terra poderia estar à disposição para livre ocupação. Porém, com o trabalho livre, o acesso à terra precisava ser restringido. A existência de terras livres garante produtores independentes e dificulta a centralização do capital e da produção baseada na exploração do trabalho. Com o fim do tráfico e o livre mercado de trabalho despontando no horizonte, o governo brasileiro foi obrigado a tomar medidas para impedir o acesso à terra, mantendo a mão-de-obra reprimida e alijada de seus meios de produção.

O fim da escravidão não representou a melhoria na qualidade de vida de muitos trabalhadores, uma vez que o desenvolvimento de um número considerável de empreendimentos continuou a se alimentar de formas de exploração semelhantes ao período da escravidão como forma de possibilitar uma margem de lucro maior ao empreendimento ou mesmo lhe dar competitividade para a concorrência no mercado. Desde 1995, mais de 36 mil escravos contemporâneos foram libertados pelo governo de fazendas de gado, soja, cana…
Para além dos efeitos da Lei Áurea, que completa 122 anos em maio, trabalhadores rurais ainda vivem sob a ameaça do cativeiro. Mudaram-se os rótulos, ficaram as garrafas.
Mas, principalmente, o Brasil não foi capaz de garantir que os libertos fossem tratados com o respeito que seres humanos e cidadãos mereciam, no campo ou na cidade. Herança maldita presente na sociedade. E alimentada por discursos como o de Demóstenes Torres.
créditos:
http://blogdosakamoto.uol.com.br/2010/03/04/para-senador-os-negros-sao-os-culpados-pela-escravidao-no-brasil/
Leonardo Sakamoto é jornalista e doutor em Ciência Política.

4 de março de 2010

Universitário naum tem grana !!!

Curso superior éh fodah permanecer nele sem dinheiro é ainda pior, mesmo sendo federal vc tem gastos com muitas coisas, xerox, tem uns que num tem como tirar xerox pq fica mais caro que o livro, passagens de ônibus, alimentação, porque ninguém é obrigado a comer no RU todos os dias, NUss então estou assim, "correndo atrás" de 4, 5, 6 bolsas de estágios ao mesmo tempo, estou atirando pra todos os lados.( Nesse sentido é claro)
Quanto mais chances melhor néh, olha só, vai ter o ENG (encontro nacional de geográfos) e estou louca pra ir, vai ser em julho, num é possivel que até láh eu ainda esteja nessa mesma dificuldade néh,
por falar nisso lembrei de um outro blog legal
éh
hum ...
vai láh ... http://www.semreais.com/blog/
sério, muito bom, passa dicas de diversão e cultura à um preço acessível, principalmente para Universitários Fálidos !!!
BJuss